2012 foi um ano de mudanças. Mudei a carreira, mudei alguns hábitos e desbravei novos horizontes. Foi o ano em que comecei a estudar PNL. Curiosamente, muitas destas mudanças já estavam em curso muito antes de saber, sequer, o real significado de PNL (Programação Neuro Linguística) e Coaching.

Comecei a estudar PNL numa altura em que decidi mudar a minha carreira, sem saber ainda que direção seguir. O plano era simples. Deixar o emprego da altura, estudar PNL porque me pareceu um tema interessante, e fazer voluntariado em Moçambique. Depois, alguma coisa se havia de arranjar.

Após o estudo da PNL, surgiu a curiosidade pelo Coaching. Depois do Coaching, surgiu a curiosidade pela sua prática ativa. Seguiu-se o interesse por formações na área do desenvolvimento pessoal. Descobri que gosto tanto de Coaching desportivo como gosto de ajudar pessoas a sentirem-se melhor nas suas vidas, na sua descoberta pessoal sobre a magia que podem operar a cada momento. Seguiram-se muitas perguntas e surgiram imensos desafios. Surgiram, e continuam a surgir, muitas descobertas e aprendizagens.

Nenhuma destas coisas, em si, derivam do estudo da PNL nem do Coaching. Poderia continuar no meu caminho anterior, em consultoria internacional nas tecnologias de informação e os meus relacionamentos continuariam a ser mais ou menos os mesmos.

Então, o que mudou?

Mudou a forma como me relaciono com as coisas, especialmente comigo. E essa nova forma abriu-me horizontes, fez-me compreender melhor o meu comportamento, os meus pensamentos, as minhas emoções, e lidar também com os comportamentos dos outros à minha
volta. Mudou a forma como aceito e lido com situações adversas e ensinou-me que tudo tem um sentido de estar e ser. Percebi que a perfeição é o que construímos a cada instante, e que agora é único presente a desfrutar.

Concluindo, objetivamente nada na minha vida mudou em consequência direta da PNL ou do Coaching, e tudo, na prática, mudou em consequência destas duas disciplinas. A forma como entendo e me relaciono com os diferentes contextos não implica mudança, e permite toda a mudança que eu entenda operar.

Texto de Sérgio Rito

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